terça-feira, 30 de agosto de 2011

It's Britney, bich!

      

      Tirando a esquisita, mas não menos surpreendente, interpretação da Lady Gaga para o que seria, talvez, um Elvis anão; Lil' Wayne usando uma calça Reestart que NÃO combina com seu estilo rapper e aquele chapéu (o que era aquele chapéu por favor?) quadrado da Katy Perry que a obrigou a andar como uma modelo equilibrando um Vade Mecum na cabeça, o VMA 2011 foi O MÁXIMO. Aliás, foi record de audiência.


      Adorei a maioria das premiações, menos a do Justin Bieber, porque eu acho que tinha outros indicados beeem melhores, mas enfim... Simplesmente amei o Foo Fighters ter ganho de melhor clipe de rock e os prêmios da Katy também. As apresentações foram ótimas também, o Chris Brown me surpreendeu bastante com um show maravilhoso, a Adele é tão incrível ao vivo como no estúdio, a Queen B mostrando uma barriguinha de grávida(?), o Pitbull também foi ótimo... Mas parece que o Ne-yo não tava nos seus melhores dias, não sei se foi uma impressão apenas minha. 
      Outra coisa que eu achei bapho foram as homenagens. A da Amy foi emocionante, com o meu cantor preferido - Bruno Mars. E a da Britney então, só tenho um comentário a fazer: FINALMENTE DERAM O VALOR DEVIDO À UMA ESTRELA DA MÚSICA AINDA VIVA. Porque, por favor, né gente, esses prêmios e homenagens póstumas são bem legais e tal, mas reconhecer uma diva com uma homenagem super bem elaborada na premiação mais importante da música gringa é outro nível!
      Além da oportunidade de ser normal, a Lady Gaga perdeu a ótima oportunidade de escolher um (ou dois, ou três) vestidos amazings pra noite. E aqui estão os meus indicados ao prêmio de melhor vestido da noite:



(dobradinha Katy Perry, que trocou de roupa 4 vezes - 
quase um look pra cada prêmio que ela levou pra casa)

(A linda Demi com tudo em cima)


(uma das minhas atrizes favoritas e a hostess do maior prêmio da noite - Clipe do ano, Katie Holmes)


(e a diva)

      Na minha opinião, a Katy ganha outro prêmio pela autenticidade do figurino, que soube ser bem diferente sem exagerar (como a Nicki Minaj).
      Mas eu acho que a noite foi da Britney, que levou o prêmio de melhor clipe pop e uma homenagem super linda, e o mais importante: sem escândalos, gorduras de fora ou beijo na boca da Gaga-Elvis. Você é muito mais que isso Brit!
      
      
      

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

sem vergonha

      Aqui estou, no meu primeiro post de moda. Escolhi uma peça que eu acho bapho e que eu inclusive vi uma amiga minha vestindo hoje na faculdade: blusa/vestido/seja-o-que-for com transparência. Tava super up no verão do ano passado e ainda A-R-R-A-S-A. Na minha opinião, a peça é mais bonita ainda se essa transparência for com renda. Essa combinação é linda e super feminina. Eu sou super adepta, até comprei pra mim um short nesse estilo.
      Transparência não é uma daquelas coisas que a gente pode dizer "usa, não tem erro", muito pelo contrário, existem muitas gafes que você pode cometer. Mas eu acho que o mais importante é você se sentir à vontade (não vai sair por aí com uma blusa transparente se você encuca com seus quilinhos à mais) e ter senso, please. Aliás, essa é uma lição para a vida: senso tem, sempre, que andar de mãos dadas com você e o seu estilo, seja ele qual for. 
      Por exemplo, não vai dar uma de RiRi aparecendo na confraternização do teu trabalho vestida assim, nem que você tenha o corpo da Débora Secco:


      Esse é um daqueles looks baphônicos que só fica legal se você for muito famosa. Então se você não é a Brit, a Madonna ou a Megan Fox, não faz a loca.
      Aliás, falando em senso - ou falta dele, eu vi uma criação bem bizarra e uma aposta bem arriscada da estilista espanhola Ana Locking:


      Não tenho outro comentário que não seja "ninguém, além do seu gato, precisa ver seu bumbum de fora".
      (Não, o meu short rendado não é assim).
      Ela errou nessa, mas o site dela é bem legal e tem umas peças que eu usaria da nova coleção de outono-inverno. Nesse site tem biografia (ela ganhou um prêmio da Cosmo!) e até o vídeo do desfile dessa coleção, vale a pena conferir: www.analocking.com
      Depois dessas diquinhas, sejoga.


     

     




terça-feira, 23 de agosto de 2011

Diffèrent

      Antes de qualquer coisa, a apresentação é indispensável. Eu podia fazer desse post uma mini biografia, mas, na verdade, eu não sou muito diferente das outras mulheres: acreditei em contos de fadas - talvez ainda um pouco até hoje, choro em filmes de romance, coleciono revistas femininas, falo inglês mas acho o francês um luxo, queria ter vivido nos anos 50 pra ser vintage, acho que a vida é um eterno playlist, queria ser famosa só pra ter um monte daquelas fotos espontâneas que os paparazzis tiram com um look maravilhoso, um frozen yogurt numa mão e o celular na outra fazendo a desligada; me apaixonei perdidamente por canalhas, tenho um melhor amigo gay, esperava que Deus não estivesse vendo enquanto eu paquerava os gatinhos na missa, sou viciada em seriados, acho cupcakes mais bonitos do que realmente gostosos, acho que é impossível ter sapatos demais e adoro homens atenciosos - e musculosos, carinhosos, engraçados...
      A dificuldade é achar o que eu tenho de diferente, o que me torna única. Talvez não seja muito comum assistir à todas as sequências de Jogos Mortais na sessão-término-de-namoro. E nem ter como sonho de consumo um jipe amarelo - mesmo que eu nem more no litoral. Mas a questão é que, na verdade, tudo isso me torna única. Somos todas únicas, porque se tirássemos um defeitinho aqui ou adicionássemos uma barriga perfeita ali, já não seríamos as mesmas.
      O que temos em comum nos une, e as diferenças nos distinguem para que sejamos uma parte só nesse todo.
      Espero que vocês gostem do meu cantinho.


// D