terça-feira, 23 de agosto de 2011

Diffèrent

      Antes de qualquer coisa, a apresentação é indispensável. Eu podia fazer desse post uma mini biografia, mas, na verdade, eu não sou muito diferente das outras mulheres: acreditei em contos de fadas - talvez ainda um pouco até hoje, choro em filmes de romance, coleciono revistas femininas, falo inglês mas acho o francês um luxo, queria ter vivido nos anos 50 pra ser vintage, acho que a vida é um eterno playlist, queria ser famosa só pra ter um monte daquelas fotos espontâneas que os paparazzis tiram com um look maravilhoso, um frozen yogurt numa mão e o celular na outra fazendo a desligada; me apaixonei perdidamente por canalhas, tenho um melhor amigo gay, esperava que Deus não estivesse vendo enquanto eu paquerava os gatinhos na missa, sou viciada em seriados, acho cupcakes mais bonitos do que realmente gostosos, acho que é impossível ter sapatos demais e adoro homens atenciosos - e musculosos, carinhosos, engraçados...
      A dificuldade é achar o que eu tenho de diferente, o que me torna única. Talvez não seja muito comum assistir à todas as sequências de Jogos Mortais na sessão-término-de-namoro. E nem ter como sonho de consumo um jipe amarelo - mesmo que eu nem more no litoral. Mas a questão é que, na verdade, tudo isso me torna única. Somos todas únicas, porque se tirássemos um defeitinho aqui ou adicionássemos uma barriga perfeita ali, já não seríamos as mesmas.
      O que temos em comum nos une, e as diferenças nos distinguem para que sejamos uma parte só nesse todo.
      Espero que vocês gostem do meu cantinho.


// D
 

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